Terça-feira, 24 de abril de 2018
A questão das células-tronco foi tem ade palestra nesta quarta-feira (19), no Auditório do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG). O tema “Células-tronco mesenquimais, das pesquisas básicas à realidade clínica”, foi abordado pela pela professora doutora Moira Pedroso Leão.
Moira Pedroso Leão é Assessora Técnica do Conselho Federal de Odontologia para assuntos relativos à células-tronco, tecidos e derivados, Mestre e Doutora em Implantodontia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e formada em Odontologia pela UEPG.
A palestra mostrou o avanço nas pesquisas recentes com células-tronco em âmbito global além do potencial de se tornar uma ferramenta importante para reparar e renovar o corpo em casos de traumas, deficiências e envelhecimento.
Segundo a coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional (Coremu), Luciane Patricia Andreani, as informações recentes sobre o tema favorecem a concepção da importância da equipe multiprofissional, sua inserção e atuação na terapia com células-tronco.
“A palestra proporcionou aos residentes o despertar de discussões acerca das terapias com células-tronco nas diversas áreas da saúde, em busca de um conhecimento cada vez mais refinado e ressaltando a importância de cada profissional”, explicou.
A palestrante Moira Pedroso reforçou a necessidade de profissionais da saúde permanecerem em diálogo constante com a academia. “As mudanças tecnológicas estão cada vez mais velozes e os profissionais da saúde devem se manter atualizados. O papel desse profissional é contribuir para que a população tenha cada vez mais uma informação precisa e de qualidade”, explicou.
A doutora Moira Pedroso também destacou que as redes sociais acabam disseminando informações falsas a respeito de assuntos relevantes. “Existe uma desinformação muito forte a respeito das células-tronco. Hoje ainda se fala em células embrionárias, porém, as pesquisas com célula-tronco já ocorrem com células adultas. Por isso, o profissional da saúde deve ter a educação continuada como meta de formação e atuação profissional. O diálogo com a população é essencial”.
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